Mesmo com a existência de inúmeras divergências políticas da época, a Manaus da Belle-Époque consegue se erguer em sua economia regional, solidificando assim sua base.
Atingindo o 1° lugar da época sobre exportação, entre 1847 à 1860, afim de crescer complementando futura atividade que transparecesse o período "Áureo".
À partir da chegada da independência, agentes econômicos do Grão-Pará e Rio Negro sofrem com a ordem imperial bastante rígida e sólida.
Com o crescimento da borracha, à chegada de ideais federalistas e da classe dominante regional seriam inevitáveis garantindo um futuro tão desejado pelo monopólio da "Hévea".
Após o golpe militar, em 15 de novembro, todo sonho amazônico é surpreendido com a instalação de governos provisórios entre o Pará e o Amazonas, devido a inexistente falta de confiança dos políticos da época.
Foram nomeados sucessivos interventores pela republica até que a mesma tivesse certeza que a Amazônia não correria o risco de se transformar em "Vendéia". A República confiara em instalar alguns militares, pois estes expressavam a ideia de total progresso positivista, o que não se encontrava ou era quase nulo em políticos da região, pois estes pareciam incapazes ao saber aproveitar a economia gerada pela borracha, impossibilitando as divisas em libras esterlinas, que seriam necessárias para o equilíbrio comercial em seu âmbito internacional do país, deixando a desejar o desenvolvimento urbano, portuário e ferroviário em regiões centrais do país naquela época, sendo o caso de construções de ferro no centro-sul , que perduram até hoje, a ideológica reforma urbana no Rio de Janeiro e as ampliações que seriam necessárias nas instalações no Porto de Santos, que fica localizado no litoral Paulista.
Após tantos dissabores políticos e o governo de Eduardo Ribeiro ser tumultuado mesmo sendo indicado ao cargo, sofreu durante seus dois períodos de governo extensas e baixos ataques. Em 1900 foi Silvério Nery quem assumiu o poder e restabeleceu antigos sistemas administrativos, o que tornou obrigatório o beneficiamento do sumário da borracha em Manaus.
Alexandre Belota e Igor Emanuel.