domingo, 29 de setembro de 2013

MÃO DE OBRA ESCRAVA NO CICLO DA BORRACHA

Mão de obra escravizada

Fonte da imagem:www.megaartigos.com.br/ciclo-da-borracha-no-amazonas



Por Jackson Vieira

       O látex se torna uma economia mundial, mas antes disso os índios já faziam o uso da borracha de forma artesanal; com o passar do tempo, houve a cobiça por este insumo, que era volátil que poderia ser usado na fabricação de pneus, sapatos etc. Os coronéis da borracha chegaram nos seringais e se apropriaram das terras, usando os nativos como escravos, e cada vez traziam mais  índios de suas aldeias, eles os chamavam de escravos da amazônia, os indígenas não aceitavam viver desta forma, pois sempre viveram de forma sustentável ( a floresta os oferecia frutas, animais de caça e os seus remédios naturais), os conflitos entre os indígenas e os senhores dos seringais acabam com varias etnias.
     Foi necessário a busca de trabalhadores para os seringais, com a promessa de enriquecimento conseguiram atrair os nordestinos. Assim como os indígenas os nordestinos não aguentavam sua jornada de trabalho começavam a trabalhar as 4 horas da manhã e terminavam seu expediente as 5 horas da tarde, como se não fosse o bastante trabalhar em condições sub-humanas, muitos morriam de doenças típicas na região como: malária, febre amarela e hepatite.
     Eles não tinham como denunciar, pois estavam na floresta amazônica, longe da civilização, e era disso, que os coronéis se aproveitavam para fazer o que ele bem queriam, muitos nordestinos deixavam suas famílias para ir em busca de melhores condições de vida e jamais retornaram para suas  famílias.  
 
                                                                                                               

A Economia da Época.

             Mesmo com a existência de inúmeras divergências políticas da época, a Manaus da Belle-Époque consegue se erguer em sua economia regional, solidificando assim sua base.



                Atingindo o 1° lugar da época sobre exportação, entre 1847 à 1860, afim de crescer complementando futura atividade que transparecesse o período "Áureo".
                À partir da chegada da independência, agentes econômicos do Grão-Pará e Rio Negro sofrem com a ordem imperial  bastante rígida e sólida.
                Com o crescimento da borracha, à chegada de ideais federalistas e da classe dominante regional seriam inevitáveis garantindo um futuro tão desejado pelo monopólio da "Hévea".
               Após o golpe militar, em 15 de novembro, todo sonho amazônico é surpreendido com a instalação de governos provisórios entre o Pará e o Amazonas, devido a inexistente falta de confiança dos políticos da época.
               Foram nomeados sucessivos interventores pela republica até que a mesma tivesse certeza que a Amazônia não correria o risco de se transformar em "Vendéia". A República confiara em instalar alguns militares, pois estes expressavam a ideia de total progresso positivista, o que não se encontrava ou era quase nulo em políticos da região, pois estes pareciam incapazes ao saber aproveitar a economia gerada pela borracha, impossibilitando as divisas em libras esterlinas, que seriam necessárias para o equilíbrio comercial em seu âmbito internacional do país, deixando a desejar o desenvolvimento urbano, portuário e ferroviário em regiões centrais do país naquela época, sendo o caso de construções de ferro no centro-sul , que perduram até hoje, a ideológica reforma urbana no Rio de Janeiro e as ampliações que seriam necessárias nas instalações no Porto de Santos, que fica localizado no litoral Paulista.
               Após tantos dissabores políticos e o governo de Eduardo Ribeiro ser tumultuado mesmo sendo indicado ao cargo, sofreu durante seus dois períodos de governo extensas e baixos ataques. Em 1900 foi Silvério Nery quem assumiu o poder e restabeleceu antigos sistemas administrativos, o que  tornou obrigatório o beneficiamento do sumário da borracha em Manaus.
           
                                                                                   Alexandre Belota e Igor Emanuel.