quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Mural da visita ao Museu do Seringal
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Jessica Trajano |
• Conhecimento
é sempre bem-vindo, por isso a visita ao museu do seringal foi ótima para me
aprimorar ainda mais sobre a época da borracha. Uma viagem ao passado. Sabendo
das dificuldades e injustiças cometidas com aqueles broncos extrativistas, um
marco histórico para a região amazônica. A vida no seringal não era fácil, era
nítida a facilidade dos coronéis em se aproveitarem da ingenuidade do
seringueiro, tornando-o assim escravo do seu próprio trabalho. Viviam com o
intuito de trabalhar e ajudar sua família, porém a realidade era outra, viviam
em péssimas condições e a cada instante se individando com os seringalistas.
Mais uma triste realidade do Brasil, em que os estrangeiros roubam nossos bens
naturais".
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Jackson Rodrigues |
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George Alexandre |
Local muito bom para estudar, não só de universitários, mais de todos que são estudantes em geral, O museu foi local de gravação do filme "A Selva". Lá encontram-se relíquias do tempo da borracha, como o próprio látex, na visita você tem uma verdadeira aula sobre o período da borracha, assunto que nenhum professor de história explicava direito, além disso, conseguimos viver um pouco na forma de seringueiros.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
As Riquezas Destinadas à Burguesia
Por Jéssica Trajano e Joelly Cristina
Na época do látex, era explícita a desigualdade sobre o padrão de vida entre o seringalista e o seringueiro, as mulheres eram escassas e os seringueiros eram submetidos a escravidão, ocasionada por dívidas oriundas por sua prolongável estadia nas terras da seringueira.
Os coronéis apesar de viverem em plena selva, viviam cercados de luxo, suas mesas eram fartas; seus bens materiais eram todos importados, possuíam muita prata, porcelana portuguesa, e cristais Italianos, além de telas que eram trazidas da Europa para enfeitar suas casas. Suas mulheres também eram cercadas de luxo e diferenciadas pelos chapéus, quanto maior o chapéu, maior a posição social. Levavam suas roupas sujas para serem lavadas na Europa, Paris ou Lisboa, porque diziam que a água do rio negro as sujariam.
Os homens compravam charutos cubanos e acendiam com uma nota de cem mil réis (a moeda da época) e o charuto mais gostoso era acendido por uma nota de quinhentos mil réis, tudo somente por pura ostentação.
Muito diferente da vida dos seringueiros que era precária. O seringueiro tinha de pagar por tudo que ele chegasse a consumir, até mesmo, os instrumentos utilizados no seu trabalho era posto em uma agenda de dívidas, os mesmos viviam confinados no seringal sem qualquer possibilidade de uma vida digna, isso acontecia por não obterem conhecimento, por conta disso, os coronéis aproveitavam-se e os enganavam.
Enfim, tudo naquela época era de acordo com os mandos e desmandos desta sociedade hierarquizada, que explorava a inocência de homens em busca por uma vida melhor em terra desconhecida, tornando-os assim escravos da economia do látex.
Imagens feitas numa das casas dos seringalistas da época (Amazonas)
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Casa do Cel. Juca Cristão (SERINGALISTA) |
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PORCELANAS E CRISTAIS IMPORTADOS |
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